Sociologia da Religião
Por Jeniffer Modenuti e Marcela Arai
O Estudo da religião é fundamental para a compreensão das
diversidades dentro da vida social. Por meio do fenômeno da racionalização que
ocorreu às transformações de atividades econômicas e nas estruturas das
sociedades modernas.
Devido às suas
práticas cotidianas, a religião utilizou-se de uma prática metódica, sendo
assim possível a acumulação de riquezas, seguindo o exemplo dos mosteiros
católicos.
Assim como houve com a política e a economia, a vida
religiosa também passou a estabelecer um conjunto de valores que conduziam para
a racionalização das condutas dos fiéis. Weber observou nesse fenômeno um
fundamento para a transformação das práticas econômicas da sociedade moderna.
Logo, estudar a religiosidade seria uma forma de compreender
a evolução das diferentes formas da vida social.
A Igreja estabelece na sociedade sua forma de dominação, na
qual se utiliza dos bens de salvação de maneira coercitiva para conseguir
monopolizar seu meio, havendo uma relação entre a religião e as mudanças
sociais, visto que os movimentos inspirados na religião podiam produzir grandes
mudanças sociais.
Dentro do desencantamento de mundo, ou seja, da
racionalização religiosa, o homem não teria mais necessidade de buscar sua
salvação em entidades místicas, pela fuga ou pelos ritos, e sim pela sua
própria individualidade, pelo seu próprio trabalho e por sua fé. Nisso se
reforça o protestantismo e o espírito individualista do capitalismo.
Cada ética religiosa surtirá diferentes efeitos em
determinados grupos, sendo diferente para cada ordem social que é implantada.
Portanto, Weber, observava que o processo de racionalização em desenvolvimento
da época estava relacionado com as concepções econômicas das sociedades
ocidentais.
Na medida em que as religiões se adaptam a sociedade
moderna, elas induzem seus fiéis a confirmarem o modelo capitalista,
contribuindo para a organização material da sociedade. As ideias religiosas são
fatores fundamentais na atitude dos agentes coletivos, o que, por conseguinte,
se reflete na estrutura econômica da sociedade, motivando o regime capitalista.
QUINTANEIRO, et al. Um toque de Clássicos: Marx, Durkheim e
Weber. Belo Horizonte: UFMG. 2002.
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